O lançamento da Frente Povo Sem Medo ocorreu no dia 25, no auditório do Cesir da Fetaema. Cerca de 600 pessoas estiveram presentes no ato.
O ato político tem grande significado no Estado, representando a entrada no cenário da estratégia de construção de frentes populares de um campo político de esquerda e independente dos governos Dilma e Dino.
Várias entidades nacionais e de outros Estados também compareceram, reafirmando a necessidade de enfrentar o avanço da direita nos governos e nas ruas.
O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos marcou presença no evento e desde a manhã do mesmo dia acompanhou a jornada de luta dos trabalhadores rurais articulados pelo movimento Fóruns e Redes, que ocupou o INCRA.
A FPSM se prepara para o ato unificado do dia 31 de março que marcará a presença de setores populares mais críticos ao PT e ao governo Dilma.
As duas Frentes, apesar das diferenças políticas que as caracterizam, elaboram saídas para a recessão em que o país se encontra, sem sacrifícios da classe trabalhadora.
A FPSM afirma que o “ajuste fiscal” do governo federal diminui investimentos sociais e ataca direitos dos trabalhadores. Os cortes na educação pública, o arrocho no salário dos servidores, a suspensão dos concursos são parte dessa política.
É consenso na Frente que que medidas presentes na Agenda Brasil como, aumento da idade de aposentadoria e ataques aos de direitos e à regulação ambiental também representam enormes retrocessos. Enquanto isso, o 1% dos ricos não foram chamados à responsabilidade. Suas riquezas e seus patrimônios seguem sem nenhuma taxação progressiva. O povo está pagando a conta da crise.
Reafirmando o imperativo de barrar o ataque dos setores mais conservadores atacam , com sua pauta antipopular, antidemocrática e intolerante, especialmente no Congresso Nacional, ela se opõe à contrarreforma política, redução da maioridade penal, a ampliação das terceirizações, as tentativas de privatização da Petrobrás e a lei antiterrorismo expressam este processo.
De fato, no momento político e econômico que o país tem vivido se torna urgente a necessidade de o povo intensificar a mobilização nas ruas, avenidas e praças contra esta ofensiva conservadora, o ajuste fiscal antipopular e defendendo uma saída que não onere os mais pobres.
E a FPSM frente nasce em um momento de grandes embates e com a responsabilidade de fazer avançar soluções populares para nossa encruzilhada. Sabemos que para isso será preciso independência política, firmeza de princípios e foco em amplas mobilizações.
No ato de lançamento estavam presentes também Intersindical, MSTBL, Jsol, Diretórios Estadual e Municipal do Psol.
A Coordenação da Frente será provisória e aberta à participação de outras entidades e movimentos sociais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário