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Outros usos do ipê
Apesar de sofrer intensa perseguição por parte de madeireiros, o ipê ainda sobrevive graças ao cultivo para fins decorativos. Pelo seu menor porte (alguns ficam entre 10 a 20 metros), os ipês-amarelos são os mais usados na arborização das cidades, proporcionando um bonito contraste, principalmente quando suas flores amarelas caem sobre o asfalto. Encontrar o ipê em seu habitat natural, entretanto, é cada vez mais raro entre a maioria das espécies.
Os ipês também são usados para fins medicinais, embora sem comprovação científica. A Tabeubuia aurea, uma espécie de ipê-amarelo nativa dos cerrados, da caatinga e do Pantanal Mato-Grossense, é muito usada na medicina caseira em algumas regiões do país, principalmente no Nordeste. A entrecasca do caule é empregada no tratamento de gripes e resfriados e a casca, no tratamento de inflamações em geral.
A casca da Tabebuia avellanedae, ipê-roxo que ocorre em todo o Brasil, é usada, sob a forma de chá, como diurético e no combate a infecções, ao impetigo, a alguns tipos de câncer, de lupus, doença de Parkinson, psoríase e alergias. Outras espécies, especialmente a T. impetiginosa e a T. serratifolia, possuem propriedades semelhantes e contêm praticamente os mesmos componentes químicos.
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