quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

As Oligarquias no Maranhão - VI

SATU BELLO, sentindo-se desprestigiado por VITORINO, por ocasião da eleição da mesa diretora da Assembléia, rompe com o PST, e vai para a oposição como candidato a governador.

Na eleição da mesa diretora, com a oposição unida, o PST perde. Em seguida, cooptando deputados, o PST consegue destituir a mesa e outra é eleita.

Nas eleições casadas de 1950 (presidente, governador, deputados estaduais e federais), de 3 de outubro, SATU BELLO, com a ajuda substancial do Jornal do Povo, e fortalecido pelo apoio do PSP e do PTB (já havia UDN, PR e PSD), lançou-se candidato da oposição.

VITORINO aprsentou o industrial e prefeito de Caxias, EUGÊNIO BARROS, ao cargo de governador. O tenente da Marinha, RENATO ARCHER DA SILVA era o vice. Os candidatos a senadores: ANTONIO ALEXANDRE BAYMA e NEWTON DE BARROS BELLO.

Os candidatos a presidência da república fizeram campanha em São Luís: GETÚLIO VARGAS(PTB), CRISTIANO MACHADO (PSD), EDUARDO GOMES (UDN).

O governador de São Paulo, ADEMAR DE BARROS, apoiando VARGAS, também veio, por conta da popularidade do PSP e da sua vinculação com o Jornal do Povo, onde figurava ninguém menos do que NEIVA MOREIRA.

As Oligaquias no Maranhão - V

Ao mesmo tempo em que deflagrou a cisão no PSD, em torno da indicação do sucessor de SATU BELLO, VITORINO articulava a migração de seu grupo para o PPB (Partido Proletário Brasileiro), para garantir a participação na disputa eleitoral que se avizinhava. Quando GENÉSIO REGO venceu a disputa judicial pelo controle do PSD, em 1946, VITORINO já havia garantido a indicação de RENATO ARCHER, como candidato a governador pelo PSD, visto que a estrutura do partido continuava em suas mãos, apesar de abrigado numa legenda de aluguel.

Sem o apoio oficial, o PSD, de GENÉSIO REGO, perdeu as eleições de janeiro de 1947. O PPB de VITORINO fez os dois senadores (ele ocupando uma das vagas) e elegeu o governador, SEBASTIÃO ARCHER. Elegeu 20 deputados estaduais, enquanto o PSD elegeu apenas quatro.

Em seguida, fundou o Partido Social Trabalhista (PST), em novembro 1947. Por força da relação estabelecida com o governo central, VITORINO viu o PST crescer, enquanto o PSD, o PR e a UDN definhavam juntamente com suas lideranças: CLODOMIR CARDOSO, GENÉSIO REGO e LINO MACHADO.

Aqui a mais nova oligarquia do Estado dava início a sua hegemonia absoluta.

Nas eleições municipais de 25 de dezembro, o PST de VITORINO obteve 90 por cento dos votos. Até mesmo em São Luís - de tradicão oposcionista - o vitorinismo elegeu oito dos doze vereadores.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

As Oligarquias no Maranhão - IV

VITORINO mantinha relações de intimidade com o presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, fortalecendo-se como interlocutor junto ao governo central. VITORINO participou das articulações políticas que culminaram com a indicação da candidatura de GENÉSIO REGO, seu aliado, à sucessão de SATURNINO BELLO.

Posteriormente, sem maiores explicações, iniciou um movimento de ruptura com GENÉSIO e CLODOMIR CARDOSO, incitando o deputado AFONSO MATOS a contestar a candidatura de GENÉSIO REGO. Depois de vários incidentes, VITORINO cindiu o PSD em duas facções (a sua e a e GENÉSIO REGO), rompendo politicamente com seu dois aliados: GENÉSIO REGO e CLODOMIR CARDOSO. Ficaria patente que a aliança tinha apenas o objetivo momentâneo de afastar PALO RAMOS do poder. Fortalecido no poder central, a velha raposa poderiam caminhar sozinho.

As Oligarquias no Maranhão - III

Nas eleições municipais seguintes (1937), o PSD saiu vitorioso na maioria dos municípios, em virtude do prestígio político de MAGALHÃES DE ALMEIDA, que se afasta da política em 1937.

O golpe de Estado, decretado por GETÚLIO VARGAS, em 1937, extingue os partidos políticos. PAULO RAMOS, vinculado ao ditador, permaneceu como interventor de dezembro de 1937 a abril de 1945. Foi um período de arbítrios e de peseguições.

Com as eleições presidenciais, o general Eurico Gaspar Dutra, candidato pelo PSD, faria ressurgir VITORINO FREIRE no cenário político maranhense. Ele sempre estivera próximo ao General Mendonça Lima (ex-interventor), no Ministério de Viação e Obras Públicas. Mal saía PAULO RAMOS do poder, VITORINO já articulava-se com GENÉSIO REGO e CLODOMIR CARDOSO para reorganizar o PSD maranhense. O acordo político firmou o substituto de PAULO RAMOS, que seria CLODOMIR CARDOSO,em 1945, com GENÉSIO REGO candidato a governador, nas próximas eleições.

O PSD obteve vitória esmagadora, elegendo os dois senadore (CLODOMIR CARDOSO e ANTÔNIO PEREIRA JÚNIOR), e seis dos nove deputados federais. Isso garantiu ao partido o direito de indicar o novo interventor. Foi escolhido SATURNINO BELLO, em 1946.

As Oligarquias no Maranhão - II

Vitorino pôs mãos à obra, logo que chegou. Cooptou o ex-governador Magalhães de Almeida, que saiu da União Republicana Maranhense, para compor o novo partido, o PSD. Sob a liderança de Vitorino, o PSD lutaria nas eleições para recompor a oligarquia de Magalhães de Almeida ao poder.

No entanto, marcelinistas (Partido Republicano) e o genesistas (União Republicana Maranhense) venceram a batalha eleitoral, permeadas de acusações de fraudes. Eles garantiram a maioria parlamentar para eleger o governador (AQUILES LISBOA) e os dois senadores (CLODOMIR CARDOSO e GENÉSIO REGO).

Apesar da derrota, o PSD seria o partido que elegeria a maior bancada, isoladamente. VITORINO dera início sua trajetória de oposição naquele momento, desapeado do poder pelo voto das urnas.

O troco veio rápido. PSD e URM se uniram no parlamento. O presidente da Assembléia foi destituído. Uma emenda constitucional foi aprovada considerando desde logo terminado o mandato do governador AQUILES LISBOA. A confusão estabeleceu-se e Getúlio Vargas nomeou novo interventor para o Maranhão.

Paulo Ramos foi o indicado, após muitas costuras políticas, envolvendo situação e oposição. Sem espaço político, VITORINO FREIRE retornou ao Rio de Janeiro, em 1936, ocupando vários cargos públicos de confiança.

As Oligarquias do Maranhão

Com a revolução de 30, foram banidos da cena política maranhense o Partido Republicano situacionista e oposicionista, liderados, respectivamente, por JOSÉ MARIA MAGALHÃES DE ALMEIDA e MARCELINO MACHADO; e o Partido Democrático, liderado por TARQUÍNIO LOPES FILHO.

Os interventores mantiveram-se no comando do Estado de outubro de 1930 a junho de 1935.

Logo em seguida, as oliqarquias se reorganizaram para a disputa em torno das constituintes federal(1933) e estadual (1934).

O governo central resolveu dirigir de perto as eleições que deveriam eleger os representantes para as referidas constituintes. Para isso, Getúlio Vargas nomeou o Capitão Martins de Almeida interventor. Esse Martins de Almeida é que trouxe para o Maranhão VITORINO FREIRE, para ajudá-lo a conduzir o processo político.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Julgamento do Governador

Pelo que vi, o processo caminha para a cassação. A estratégia agora é ganhar tempo. Não me sinto muito à vontade para fazer a defesa de um processo eleitoral visivelmente viciado. O fato é que ainda assim Jackson representa um avanço. Tímido. Onde estão os rebeldes para trazer a nossa democracia para o caminho da ética? Será que os balaios pensavam em ética?

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Dezembro


Em dezembro é tempo de colher as sementes, na terra fria.
As chuvas esparsas acomodam a poeira e trazem o verde de volta.
Nos caminhos, é possível entrever-se as últimas floradas de pau d'arco.

Os paralepípetos estão lavados, como o céu da manhã.
Os sons e murmúrios são os mesmos de sempre.
O riso da criançada, o arrulhar dos pombos nos beirais.

Vivo impregnado de lembranças e de cheiros.
Procuro o mato, para me esconder da rotina da morte.
Farejo coisas, raízes e ervas,
no submundo dos troncos.

Ouço gemidos de palmeirais e o baque surdo dos frutos.
Como na infância, vejo o ruflar de asas ao longe:
curicas e marrecas, festejando a abundância.

Não vejo a hora de partir
e fazer cessar as vozes e os alaridos dos carros.


Quero a luz colorida dos frutos e das folhas,
o gotejar fino no chão intacto de pés ensapatados.

Vou levando o mesmo coração frio,
que foi embora sem se despedir dos verdadeiros amigos,
por falta de lágrimas.


Hoje não sei o meu paradeiro,
onde me perdi, nos caminhos intrincados da vida.
Um sentimento de extravio que uma bússula não resolveria.

Não há mais tempo para refazer essa longa e triste caminhada,
muitos se foram para sempre, alados com a morte,
outros me estranham, como se não fosse o mesmo menino,
que perambulava descalço nas ruas,
com a pele afogueada pelo sol.

Sempre tive medo do Natal,
porque não quero aceitar que tudo mudou,
apesar das lembranças viverem sempre por perto.

A roda do tempo é incapaz de desfazer
o canto do galo
e o perfume de cidreira no quintal.

É como se desmontasse o jogo,
deixando as peças intactas,
para serem contempladas no silêncio inútil.

Queria mesmo era retornar ao chão das praças,
ao largo das igrejinhas e da sombra de amendoeiras.
Ouvir as vozes impregnadas no meu cérebro,
sentindo todas as emoções que já passaram,
como a chuva do início de inverno.

Nunca é Tarde

Nunca é tarde
para a abrir a porta
e pemitir a passagem de folhas.

Nunca é tarde para ouvir
o rumor das águas na copa das árvores.

Nunca é tarde para um dia subir
ao cimo de uma serra enevoada
e ouvir o canto da manhã de pássaros.

Nunca é tarde para sorrir
com as crianças.

Nunca é tarde para um abraço,
numa tarde ensolarada.

Nunca é tarde para se despir
de tudo e banhar os pés de areia.

Nunca é tarde para aprender o nome
das estrelas, nunca vistas no céu.

Nunca é tarde para renascer,
que é o mesmo que começar de novo.

Força Nacional Segundo Round

Um dos incidentes mais graves retratou a utilização de gás lacrimogênio, após a mangueira de incêndio, contra um grupo de 9 presos confinados num banheiro que cabia no máximo duas pessos. Um dos presos foi puxado violentamente e bateu com a cabeça. Muito sangue ainda foi constatado por uma das comissões, no chão da cela. Tudo ocorreu porque um sargento da FN queria obrigar os presos a permanecer nas celas com a única abertura para ventilação fechada. Os presos estavam lendo a bíblia e exercitando cânticos, quando a mangueira d´àgua foi acionada, provavelmente para potencializar os efeitos do gás lacrimogêneo, lançado logo a seguir. Ao saber que a comissão se dirigia ao CDP, o preso ferido foi retirado por uma viatura, sob alegação de que iria fazer exame de corpo de delito e prestar depoimento. Quando a comissão chegou a CDP, a cápsula de gás ainda foi encontrada na cela e muito sangue. Apesar de o evento ter ocorrido por volta de 16 horas, ainda às 20 horas, a deputada Eliziane Gama sentiu-se mal, com o forte cheiro de gás no interior da cela. Os presos se desesperaram com o gás e passaram a gritar por socorro. Os soldados da FN, todos de máscara, passaram a fazer a retirada dos presos da cela, quando um deles, puxado violentamente, bateu com a cabeça. Ao constatar que o preso ferido não estava mais no presídio, a OAB enviou dois advogados, Chales Dias e Pedro Jarbas da Silva, até a delegacia da Vila Embratel, onde, segundo informações, o preso teria sido conduzido por uma vitura da FN. Lá, os advogados foram impedidos pela FN de entrevistar-se com o preso. Tiveram que seguir a viatura até a delegacia da REFESA. No caminho, a comissão que estava no CDP encontrou a viatura da FN. O Juiz Gervásio Protásio exigiu entrevistar-se com preso, mas também não foi atendido pelo Cel. Ramalho, comandante da FN no Estado. O preso alega que foi pressionado a depor isentando a FN do incidente, em troca de sua transferência do CDP.

PMA e Confraternização


A SMDH encerrou o ano num clima de confraternização. Ao lado de pessoas carinhosas, o sabor da boa comida maranhense. Estivemos juntos de 19 a 21 de dezembro.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Outros usos do ipê


Outros usos do ipê

Apesar de sofrer intensa perseguição por parte de madeireiros, o ipê ainda sobrevive graças ao cultivo para fins decorativos. Pelo seu menor porte (alguns ficam entre 10 a 20 metros), os ipês-amarelos são os mais usados na arborização das cidades, proporcionando um bonito contraste, principalmente quando suas flores amarelas caem sobre o asfalto. Encontrar o ipê em seu habitat natural, entretanto, é cada vez mais raro entre a maioria das espécies.



Os ipês também são usados para fins medicinais, embora sem comprovação científica. A Tabeubuia aurea, uma espécie de ipê-amarelo nativa dos cerrados, da caatinga e do Pantanal Mato-Grossense, é muito usada na medicina caseira em algumas regiões do país, principalmente no Nordeste. A entrecasca do caule é empregada no tratamento de gripes e resfriados e a casca, no tratamento de inflamações em geral.

A casca da Tabebuia avellanedae, ipê-roxo que ocorre em todo o Brasil, é usada, sob a forma de chá, como diurético e no combate a infecções, ao impetigo, a alguns tipos de câncer, de lupus, doença de Parkinson, psoríase e alergias. Outras espécies, especialmente a T. impetiginosa e a T. serratifolia, possuem propriedades semelhantes e contêm praticamente os mesmos componentes químicos.

Sobre o Ipê


O ipê (Ipê, em tupi-guarani, significa "árvore de casca grossa" e tabebuia é "pau" ou "madeira que flutua") - muitas vezes chamado de pau-d’arco - possui propriedades medicinais,sendo a casca em estudo para tratamentos. É apreciado pela qualidade de sua madeira, além de servir para fins ornamentais e decorativos. A árvore do ipê é alta, podendo chegar até 30 m (na cidade, em locais abertos chega a cerca de 10-15 m), bem copada e na época de floração perde totalmente as folhas para dar lugar às flores das mais variadas cores (brancas, amarelas roxas ou rosa) com belas manchas coloridas. É uma árvore originária do cerrado, não precisando de muita água, apenas no começo. É uma das árvores homologadas para plantio pelo fato de possuir raiz pivotante (para baixo), sem quebrar a calçada. Recomenda-se o plantio onde haja bastante espaço para cima. Floresce no período de julho a setembro e frutifica de setembro a outubro. Destas sementes, que secam e abrem as vagens que só nascem se estiverem secas. Os diversos tipos de ipê recebem os nomes conforme as cores de suas flores ou madeira. Os que mais se destacam são os seguintes: ipê-amarelo ou ipê comum, ipê-tabaco, ipê-branco, ipê-roxo ou ipê-rosa. Por muito tempo, o ipê foi considerado a árvore nacional brasileira. Contudo, no dia 7 de dezembro de 1978, a lei nº 6507 declara o pau-brasil a Árvore Nacional e, a flor do ipê, a flor do símbolo nacional.

Identifique seu Ipê:

Amarelo : Folhas felpudas pequenas, em geral em formação de folhas por ramo.
Roxo : Folhas lisas, às vezes serrilhadas na ponta, crescimento rápido.
Branco : Folhas arredondadas.
Rosa : Folhas grandes e suculentas, talos verdes e crescimento rápido.

Força Nacional - Primeiro Round

Essa Força Nacional é mesmo uma grande piada. Vem para o Estado e sempre é acusada de tortura. Desta fez foi pega no flagra. Há mais de quinze dias os presos do CDP vinham denunciando as torturas dessa turma. Os indícios eram sérios. Muita gente com lesões de balas de borracha e muitas denúncias de uso indiscriminado de spray de pimenta no interior das celas. Uma comissão composta pelo Poder Judiciário, OAB e Assembléia Legislativa foi ao CDP, em busca de um preso supostamente torturado. Não o encontrou. Foi encontrado na Delegacia da Vila Embratel, levado por uma viatura da FN, que não permitiu que o preso se entrevistasse com os advogados da OAB. Estava ferido. A comissão constatou muito sangue na cela onde ele fora retirado às pressas.

Tortura

No Maranhão é quase uma instituição. É respeitada pelas outras. Toma café almoça e janta com as autoridades complacentes. No dia do aniversário da declaração universal dos direitos humanos, a Primeira Câmara Criminal do TJ resolveu acolher habeas corpus para trancar uma das ações penais propostas contra o serviço velado. Remédios Serra. O nome dessa procuradora de justiça deve ficar para a história. Modificou o parecer do MP em banca, para favorecer os acusados. Esse foi o presente que o Poder Judiciário deu à DUDH.

Ipê Branco


Tabebuia roseo alba é o nome cietífico dele. No interior maranhense é mais conhecido como "Taipoca". Apesar de sua beleza, é desprezado, por não ter o âmago do ipê comun.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Recarregando


Não há nada melhor, para recarregar as energias.

Haveria Revolta Popular?

Dentro do movimento intitulado balaio não vi os almofadinhas do governo dormindo ao relento. Os que se sacrificam são os que menos têm para dar. Sofrem e temem mais sofrimento ainda. Será que o governador honraria esse sacifício, fazendo um governo para as maiorias? Se fosse um governo realmente popular, teríamos na Praça dos Leões apenas um punhado se sem-terra?

A Proposito de Balaiadas

O meu retorno ao blogue coincide com a atualidade de um movimento que se pretende balaio, para impedir a cassação do governador Jackson. No final do ano,o clima no Maranhão fede. Os puxa-sacos do governo de um lado e as velhas hienas do outro. Onde estarão os balaios? Caso haja cassação, é certo como dois mais dois: a oposição permanecerá fora do poder por mais algumas dezenas de anos.